Terceira Reunião da Comissão de Estudo de Telhas Cerâmicas será no CCB

Participantes de diversas regiões do país e representantes de laboratórios, empresários, entidade de classe e consultores da área cerâmica participaram, no dia 19 de setembro, na Federação das Indústrias do Estado do Piauí (Fiepi), da segunda Reunião da ABNT/CE-179:000.002, que fez parte do 46º Encontro Nacional da Indústria de Cerâmica Vermelha, um evento tradicional da Anicer.

A ABNT, como único Foro Nacional de Normalização, mediante a demanda de normalização no campo de cerâmica vermelha, criou essa Comissão de Estudo Telhas Cerâmicas para discutir e estabelecer, por consenso, regras, diretrizes ou características para o referido assunto.

Segundo o gerente de Certificação do CCB, Marcelo Dias Caridade, que também é coordenador da Comissão, o processo de revisão da norma 15.310 entrará na etapa de reavaliação das especificações técnicas e procedimentos de ensaios. “Até o momento, a discussão foi centrada na terminologia e requisitos”, afirmou.

A próxima reunião será realizada no dia 24 de outubro e, desta vez, no CCB. Na ocasião entrará em pauta a análise dos votos da Consulta Nacional do projeto NBR 15.270 – Componentes cerâmicos ─ Blocos e tijolos para alvenaria estrutural e de vedação e para alvenaria racionalizada, partes 1 e 2.

O gerente de Certificação do CCB e coordenador da Comissão, Marcelo Dias Caridade.

 

Comissão de Estudos da ABNT estuda revisão das normas de assentamento de placas cerâmicas

Dando continuidade às reuniões da Comissão de Estudo de Projeto e Execução de Revestimentos em Placas Cerâmicas (CE-002:109.010), criada pela ABNT, como único Foro Nacional de Normalização, mediante a demanda de normalização no campo de Procedimento e Execução de Placas cerâmicas, aconteceu ontem, em São Paulo, no Sindicato das Construtoras de São Paulo (Sinduscon/SP), mais uma reunião.

O objetivo dessa Comissão, em que o Centro Cerâmico do Brasil (CCB) também está participando, é discutir e estabelecer, por consenso, regras, diretrizes ou características para o referido assunto.

Nesta, estavam em pauta as normas: Revestimento de piso interno ou externo com placas cerâmicas e com utilização de argamassa colante – Procedimento (ABNT NBR 13753); Revestimento de paredes internas com placas cerâmicas e com utilização de argamassa colante – Procedimento (ABNT NBR 13754); Execução de piso com revestimento cerâmico – Procedimento, e ABNT NBR 8214  Assentamento de azulejos – Procedimento (ABNT NBR 9817).

De acordo com o engenheiro do CCB, Mauricio Resende, a revisão da norma dessa Comissão visa estabelecer as condições exigíveis para projeto, execução, fiscalização e recebimento de revestimentos de paredes internas com placas cerâmicas ou pastilhas assentadas com argamassa colante ou adesivo especial. “Além disso, a intenção é que o texto tenha um caráter orientativo, semelhante a um guia, para que o leitor possa encontrar informações e conhecimento para sanar suas dúvidas e tomar decisões frente à enorme variabilidade dos revestimentos”, disse Resende.

A normativa de projeto e instalação atualmente está em vigor desde 1996 e, segundo o secretário da Comissão e gerente da Portobello, Luiz Manetti, a desatualização é tão vasta que naquela época não existiam porcelanatos e placas de grandes formatos. “ Hoje o cenário é totalmente diferente, com novos tipos de estruturas, argamassas colantes e ferramentas de forma que as exceções viraram regra por uma ação natural do mercado consumidor. Por esse motivo, cada vez mais presenciamos a discrepância entre o que é prescrito e a realidade da instalação praticada nas obras, muitas vezes causando patologias significativas”, reforçou Manetti.

Além de receber uma atualização técnica, a norma está sendo escrita sob a coordenação do engenheiro civil, Fábio Villas Boas, com a participação de representantes do Sinduscon-SP, da Associação Nacional dos Fabricantes de Cerâmica para Revestimentos, Louças Sanitárias e Congêneres (Anfacer), da Associação Paulista das Cerâmicas de Revestimento (Aspacer), do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos de Cimento (Sinaprocim), construtoras, empresas fabricantes de placas cerâmicas, empresas fabricantes de argamassas, entidades neutras e representantes dos consumidores, o que irá conferir uma maior aderência com a realidade de obra e, por conseqüência, uma maior facilidade de a mão- de- obra para conseguir se adequar a essa nova realidade. “Por fim, devemos ressaltar o ponto que marca uma nova fase muito positiva na parceria entre a Anfacer e o Sinduscon com o mesmo objetivo de melhorar a qualidade final das obras e, conseqüentemente, a satisfação de nosso cliente em comum: o morador”, salientou Manetti.

Para Villas Boas, as normas resultam de estudos consensuais e consolidados, baseados em ciência, tecnologia e experiência acumulada, e devem traduzir o estado da arte de um determinado tema, segundo a visão de todas as partes envolvidas em sua elaboração, representadas por consumidores, produtores e neutros, esta última, categoria formada por Universidades, Governo, laboratório, entre outras. “Para tanto, a revisão delas  é fundamental para a atualização tecnológica, segurança nas relações de consumo e otimização dos resultados de todo o setor. Além disso, o uso de revestimento cerâmico é amplamente disseminado no Brasil, para as mais diversas aplicações, entre elas, pisos, paredes, fachadas, piscinas, em toda a sorte de edificações, como: residências, comércio, indústria, hospitais, clubes, entre outras, o que confere enorme importância e responsabilidade, para que este trabalho seja levado expeditamente a bom termo, proporcionando aos consumidores, produtores de insumos, serviços e equipamentos, e ao mercado de construção em geral, o ambiente ideal para utilização deste nobre revestimento”, explicou.

Também participante das reuniões da Comissão, o engenheiro da Gail Service, Roberto Gonçalves Dias, salientou que como houve várias alterações no sistema construtivo, são necessárias atualizações, ajustes de alguns parâmetros técnicos e adaptações para atender a norma NBR 15.575. “ Já passou do tempo dela ser revista, pois foi editada há 20 anos, porém, temos que ter um cuidado e não diminuir o nível das exigências, nivelando os parâmetros para baixo, bem como não torná-la inexeqüível”, falou o profissional ressaltando que as atuais 13754 e 13753, são o foco desta revisão.

Somado a isso, o coordenador da Garantia da Qualidade, da Eliane Revestimentos, Anderson Patricio Ezequiel, esclareceu que “as placas cresceram de tamanho e exigem cuidados e insumos diferentes dos que aplicávamos no passado.”

A participação dos fabricantes de placas cerâmicas nesta Comissão é de extrema importância para a colaboração das discussões técnicas e reforça que a cadeia construtiva e a indústria cerâmica estão comprometidas com a qualidade do produto brasileiro e da construção civil.

 

 

 

ABNT realiza consulta pública de norma de revestimentos cerâmicos para paredes externas

Matéria publicada pela Revista Pini

Revisão da NBR 13755 torna obrigatória a criação de projetos específicos para fachadas

Gabrielle Vaz, do Portal PINIweb

16/Agosto/2017

Está em consulta pública até o dia 10 de setembro a revisão da NBR 13755 – Projeto e Execução de Revestimentos Cerâmicos de Fachadas e Paredes Externas com a Utilização de Argamassa Colante, da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). O texto, que passa a ter 63 páginas, altera itens como o índice de argamassa colante, emboço, fachadas e cerâmica.

Foto Revista Pini

Uma das principais mudanças foi a inclusão de uma subfaixa para o índice de argamassa colante para revestimentos cerâmicos entre 0,3 Mpa e 0,5 Mpa. “Essa faixa foi criada e ampliada para garantir maior durabilidade do revestimento. Foi criado esse novo ensaio para a resistência superficial do emboço, que deu uma margem maior de escolha ao projetista”, comentou, em entrevista para a Construção Mercado 190 (maio de 2017), Maurício Resende, secretário da comissão 189000-003 da ABNT e consultor técnico do Centro Cerâmico do Brasil.

A NBR 13755 também inclui recomendações para a criação de projetos de fachadas. “Detectamos que as fachadas devem ter projeto. Não precisa ser feito necessariamente por terceiros, mas por alguém internamente, na empresa, e que considere as melhores especificações de materiais e de procedimentos de execução e controle do revestimento”, diz Resende.

Houve mudança na limitação do tamanho da cerâmica, que era estabelecida em 440 cm². “Decidiu-se que o tamanho da cerâmica a ser usada na fachada ficará a critério dos projetistas, assim como o método construtivo de aplicação das peças. Imaginamos que, como vai ter um projetista pensando especialmente na fachada, não será preciso ter definições prévias dos tamanhos de cerâmica”, ressalta o consultor.

“Considero que a evolução da norma é significativa e trará excelentes resultados na prática. A mudança conceitual de uma norma restritiva e inflexível para um guia com considerações desde o projeto até o controle de execução, devem fazer da norma um documento técnico de grande utilidade no dia a dia”, afirma a gerente da Gail Cerâmica, Amanda de Andrade Neme.

Para participar da consulta pública, clique aqui e acesse o site da ABNT.

Leia mais:
Revisão da NBR 13755 produz manual para a concepção de revestimentos cerâmicos de fachadas

Segunda reunião da Comissão de Estudos de Telhas Cerâmicas acontecerá durante evento da Anicer no Piauí

Gerente de Certificação do CCB é coordenador da Comissão

Durante o 46º Encontro Nacional da Indústria de Cerâmica Vermelha, um evento tradicional da Anicer para todas as regiões do país e direcionado exclusivamente à cerâmica estrutural, que acontecerá de 20 a 22 de setembro na sede da Federação das Indústrias do Estado do Piauí, ocorrerá também a segunda Reunião da Comissão de Estudos de Telhas Cerâmicas ABNT/CE-179:000.002, cujo coordenador é o gerente de Certificação do CCB, Marcelo Dias Caridade.

A reunião tem como objetivo dar continuidade às discussões da Comissão de Estudo de Telhas Cerâmicas (ABNT/CE-179:000.002), criada pela ABNT, como único Foro Nacional de Normalização, mediante a demanda de normalização no campo de cerâmica vermelha para discutir e estabelecer, por consenso, regras, diretrizes ou características para o referido assunto.

Dentre os assuntos discutidos está a Revisão da NBR 15.310 – Componentes cerâmicos – Telhas – Terminologia, requisitos e métodos de ensaio.

Toda a programação do evento pode ser vista no link: http://anicer.com.br/encontro46/programacao/

O gerente de Qualidade do CCB, Marcelo Caridade.
Foto: Ass. Imp. Fecomercio RN

Certificação CCB recebe elogios da Cgcre / Inmetro em auditoria

Entre os dias 23 e 25 de agosto, a equipe da Cgcre / Inmetro, composta pelos auditores Miguel Rocha e Sergio Maia acompanharam os avaliadores do CCB, Roberto Xavier e Paulo Garcia em auditoria realizada na empresa Gressit Revestimentos Indústria e Comércio Ltda,  a Gail, localizada em Guarulhos-SP.

No final da atividade, a equipe avaliadora da Cgcre / Inmetro elogiou a condução da auditoria realizada pelos auditores CCB destacando o conhecimento técnico e postura da equipe.

Sobre

A Certificação do CCB é auditada anualmente pela Cgcre / Inmetro e existem dois tipos de auditoria: escritório e testemunha. A auditoria escritório é feita nas instalações do próprio CCB. Já a auditoria testemunha, é realizada em uma empresa. Nesta , tratou-se de um avaliação da prática da auditoria aplicada pelo CCB.

Na foto: Roberto, Sergio, Miguel e Paulo (esquerda para direita).